Cinco Violinos

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Os “Cinco Violinos” do Sporting Clube de Portugal

Que melhor tema para começar esta minha intervenção no Futebol no Feminino, que uma das maiores lendas do meu Sporting Clube de Portugal?

Começo por dizer que estávamos numa outra época (1946 a 1949). Numa época em que o futebol não conhecia o mediatismo de hoje, com transmissões em directo pela televisão e que seria difícil transpor para a actualidade.

Neste tempo, em que já poucos de nós terão vivido, nasceu uma lenda do futebol que resiste até aos dias de hoje: “Os Cinco Violinos” do Sporting Clube de Portugal.
Como todas as lendas mais antigas, a história reza pelas notícias da altura que sobrevivem até hoje e pela memória dos que tiveram a honra de os ver em campo.

“Cinco Violinos” foi o nome dado por Tavares da Silva a uma linha de 5 médios e avançados do SCP que fez tremer todos os adversários da altura, com uma eficácia temida e feroz.

Durante três temporadas gloriosas, o Sporting foi sempre campeão nacional, ganhando ainda a Taça de Portugal. Cada peça desta sinfonia marcou mais de 100 golos (apenas em jogos oficiais) de leão ao peito.

Quem foram, então, os maravilhosos “Cinco Violinos”? No centro do ataque jogava Peyroteo, servido por Jesus Correia à direita e à esquerda por Albano. Pelo meio, atrás de Peyroteo, jogavam Travassos e Vasques.

António Jesus Correia, também conhecido por “Necas” e “Dois Amores” - extremo-direito.
Jesus Correia era considerado um atleta perfeito. O seu alto rendimento permitiu-lhe jogar em simultâneo futebol e hóquei em patins, os seus “dois amores”. Desempenhando estupendamente as duas modalidades chegou a representar a Selecção Nacional em ambas.
Jesus Correia era um jogador completíssimo: rápido, certeiro, muito técnico e com uma garra de verdadeiro leão.
Inventivo com os pés, surpreendendo sempre com mais um golo tirado da cartola, conseguiu surpreender, uma última vez, os adeptos de futebol. Aos 28 anos, pressionado pelo Sporting para a compra

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