CIMENTOS RESINOSOS AUTOADESIVOS EXPERIMENTAIS:
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CIMENTOS RESINOSOS AUTOADESIVOS EXPERIMENTAIS:EFEITO DA ADIÇÃO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
BAGGIO, Maísa de Paula1; OLIVEIRA, Aline Silva2; MADRUGA, Francine
Cardozo2; OGLIARI, Fabrício Aulo1; PINTO, Márcia Bueno2; MORAES, Rafael
Ratto2.
1-Engenharia de Materiais – Centro de Desenvolvimento Tecnológico – Universidade Federal de
Pelotas, Pelotas - RS
2-Faculdade de Odontologia – Universidade Federal de Pelotas, Pelotas – RS maisa.baggio@gmail.com 1 INTRODUÇÃO
Cimentos resinosos autoadesivos (CRAA) foram introduzidos para simplificar os procedimentos de cimentação adesiva, eliminando os passos do ataque ácido, da aplicação de primer e de adesivos. Os CRAA estão ganhando crescente popularidade porque não exigem nenhum pré-tratamento da estrutura dental. Depois que o cimento é misturado, é então aplicado com um menor número de passos clínicos do que quando são usados cimentos resinosos convencionais.
As propriedades adesivas do CRAA são atribuídas à presença de monómeros metacrilatos modificados por funções ácidas. Estes monómeros permitem a desmineralização e a infiltração do substrato dental [1,2], resultando em retenção micromecânica. Tem sido sugerido que os grupos ácidos podem ligar com hidroxiapatita, proporcionando fixação química adicional com a estrutura dental [1,3].
Comparado com cimentos resinosos convencionais, as principais diferenças na formulação de CRAA está relacionada à presença de monómeros ácidos, que necessitam de água (como um constituinte do cimento ou disponíveis no substrato de ligação) para ionizar os monómeros ácidos e permitir a sua interação com as estruturas dentárias. Em algumas formulações, partículas de vidro de fluoraluminosilicato solúveis em ácido também são incorporados [3]. Outro componente potencial dos CRAA é o hidróxido de cálcio (HC), que é um componente de valor particular na odontologia, muito utilizado na sua forma pura e também como componente de uma variedade de materiais. Nos CRAA, o