Cimento
A palavra CIMENTO é originada do latim CAEMENTU, que caracterizava na velha Roma espécie de pedra natural de rochedos e não esquadrejada. A origem do cimento remonta há cerca de 4.500 anos. Os magnificos monumentos do Egito antigo já usufruía de uma liga constituída por uma mistura de gesso calcinado. As grandes obras gregas e romanas, como o Panteão e o Coliseu, foram construídas com o uso de solos de origem vulcânica da ilha grega de Santorino ou das proximidades da cidade italiana de Pozzuoli, que possuíam propriedades de endurecimento sob a ação da água.
Afirma-se que o cimento é um aglomerante, ou seja, quando entra em contato com a água, endurece e toma a forma que desejar, como pilares e vigas. Também é um "adesivo", ou seja, como argamassa colante, para assentar pedras e revestimentos, unir tijolos de alvenaria etc, e ainda é valido lembrar que o cimento é um material compatível com quase todos os materiais de construção
Foram desenvolvidas experiências com diversos matérias aglomerantes, ou seja, materiais que misturados com água era formada uma pasta homogênea de fácil manuseio e aplicação, que os romanos chamavam de caementum, nome que deu origem a palavra cimento.
Por volta do ano de 1756, o engenheiro John Smeaton descobriu, em uma das suas tentativas para encontrar um aglomerante que endurecesse mesmo com água para ajudar na reconstrução do farol de Eddystone, uma mistura calcinada de calcário e argila, que depois de seca tornava-se uma substancia tão resistente quanto as pedras utilizadas nas construções. Mesmo com a descoberta do engenheiro, coube ao pedreiro Joseph Aspdin, em 1824, patentear a descoberta de John, batizando, assim, de cimento Portland, este nome foi dado em “homenagem” a uma pedra