Ciencicas contábeis
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DOUTRINAS, ESCOLAS E NOVAS RAZÕES DE ENTENDIMENTOS NA CIÊNCIA CONTÁBIL Antônio Lopes de Sá Longo foi o curso do pensamento de intelectuais para conduzir a Contabilidade a uma condição superior do conhecimento humano. Hoje, como ciência, rica em doutrinas, segue o saber contábil o seu destino, valorizado pelos esforços de grandes escolas do pensamento científico, dentre as quais se destaca o Neopatrimonialismo. Palavras-chave: Ciência Contábil – Doutrina Contábil – Teoria da Contabilidade – Escolas científicas em Contabilidade – Correntes científicas em ContabilidadeEVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO CONTÁBIL Não existe ciência sem teoria. Quando a Contabilidade iniciou, pois, a sua era científica buscou teorizar sobre o que elegia como objeto de indagação. Tal ocorreu na mesma ocasião em que a maioria das disciplinas fazia igualmente a sua passagem de uma milenar história empírica, para uma fase racional superior, ou seja, a partir do século XVIII.
O amadurecimento intelectual do conhecimento contábil foi uma decorrência natural da própria evolução das ciências dedicadas ao homem. Assim, na mesma época em que Augusto Comte criava a Sociologia, na França, neste mesmo País, a Contabilidade tinha reconhecimento semelhante na Academia de Ciências. Perceberam diversos intelectuais e estudiosos que a informação era apenas uma memória, tornando-se preciso saber deveras o que de significado ela trazia. Tal entendimento levou a uma consideração de maior profundidade, essencial, racional, e, assim surgiu a «ciência da Contabilidade», amadurecida na obra de J.P. Coffy, em 18361, na França, logo a seguir extraordinariamente valorizada pela de Francesco Villa, em 18402, na Itália. Na mesma época, em 1837, no Brasil, já se percebia, também, que algo maior era preciso obter nos estudos de Contabilidade e no Rio de Janeiro surgiu, então, um livro sob o título ousado de “A metafísica da Contabilidade Comercial”, de autoria do maranhense Estevão Rafael de Carvalho (18001846), tratando