Ciencias sociais

Cinqüenta tons de cinza, um romance clichê, porém com um ar de conquista social.
Nos dias de hoje, quem não conhece “cinqüenta tons de cinza”?, todos já devem ter visto alguém lendo este livro em um lugar público, seja no metrô, ônibus ou shopping, não é para menos que tornou-se best’s Seller, um dos mais consagrados do novo século, porém não viemos por meio desta questionarmos ou comentarmos o sucesso da série, e sim viemos expo-lá, como símbolo de liberdade social.
Cinqüenta tons de cinza, poderia ser mais mero um romance, nada polêmico, porém, o livro é extremamente elaborado e audacioso, tendo como tema central mais que uma paixão, ou uma história de amor, e sim uma história quente, ardente, erótica e DOMINANTE, em todos os aspectos, o livro descreve a história de uma jovem, que se apaixona por um bilionário de quase trinta anos, com um passado obscuro e com características dominadoras, inclusive no sexo, tendo como método de prazer técnicas como DOMINAÇÃO, BONDAGE, MASOQUISMO E SADOMASOQUISMO. Com certeza podemos afirmar que mesmo nos dias atuais, Erika Leonard James (autora do livro), deve ter encontrado alguns obstáculos, para publicá-lo e mais ainda, sabemos que se expor em sociedade lendo algo sobre um tema tão polemico, não seria uma atitude tão simples em uma sociedade tão machista e moralista, cheia de regras.
Podemos então agora traçar o papel deste livro socialmente, afirmando que sadomasoquismo, dominação ou bondage não são temas simples de serem abordados, já que sabemos que ambos tem praticas antigas, de décadas atrás, historicamente tendo ligação as torturas e auto flagelação utilizadas pela antiga igreja católica, na famosa Inquisição. Sendo censurados de forma drástica, não é necessário irmos muito longe, para observamos o comportamento social, imaginemos então a seguinte cena: Estamos em uma sociedade machista em meados dos anos 50, onde as mulheres em sua grande maioria ainda tinham como principais atividades o cuidado do lar. Poucas