Unidade II CIÊNCIAS SOCIAIS Profa. Ma. Josefa Alexandrina Objetivos da unidade Nesta unidade a reflexão se volta para a análise dos problemas sociais na atualidade. Procura-se identificar os problemas latentes da sociedade contemporânea, como a inserção do Brasil no capitalismo global e as diversas faces da globalização e seus impactos sobre o trabalho. Procura-se analisar os fundamentos da participação política, as problemas urbanos e a atuação dos movimentos sociais. Formação da sociedade capitalista no Brasil A história do Brasil se inicia com a expansão do capitalismo europeu que buscava novos mercados e metais preciosos para a cunhagem de moedas. Em nome dos interesses econômicos a população nativa sofreu genocídio e os africanos foram transplantados para realização de trabalho escravo. A marca da dependência “A sociedade brasileira não pode ser compreendida sem que se tenha em mente o peso de um passado colonial e escravista e um presente marcado pela dependência em relação às economias dominantes no mundo atual. A ausência de autonomia (...) sempre marcou a vida e a ação dos personagens centrais do processo histórico brasileiro: o senhor de terras, o escravo, o índio, o sertanejo, o fazendeiro- capitalista, o empresário urbano, o lavrador, as classes médias, o operariado urbano e rural.” (VITA: 1989, 11) Brasil Colonial Entre os séculos XV e XVIII a sociedade brasileira se organizou em torno de produtos tropicais para abastecer o mercado europeu. A maneira de ocupar e explorar terras e vidas humanas só ganha significado quando pensada em relação às necessidades do capitalismo em desenvolvimento na Europa. O desenvolvimento do capitalismo no Brasil Século XIX: Introdução do trabalho livre de imigrantes europeus e abolição da escravatura. Os imigrantes constituíram a categoria de “trabalhadores livres” formando o “mercado de trabalho” e constituíam um mercado consumidor para bens de consumo. O surgimento da consciência