A sociedade uma realidade ao mesmo tempo objetiva e subjetiva, qualquer adequada compreensão teórica relativa a ela deve abranger ambos estes aspectos. Estes aspectos recebem correto conhecimento se a sociedade for entendida em termos de um processo dialético em curso, composto de três momentos, exteriorização, objetivação e interiorização. No que diz respeito ao fenômeno social, estes momentos não devem ser pensados como ocorrendo em uma sequencia temporal. Ao contrário, a sociedade e cada uma de suas partes são simultaneamente caracterizadas por estes três momentos, de tal modo que qualquer análise que considere apenas um ou dois deles é insuficiente. O mesmo é verdade com relação a um membro individual da sociedade, qual simultaneamente exterioriza seu próprio ser no mundo social e interioriza este último como realidade objetiva. Em outras palavras, estar em sociedade. A formação na consciência do outro generalizado marca uma faze decisiva na socialização. Implica a interiorização de sociedade enquanto tal e da realidade objetiva nela estabelecida e, ao mesmo tempo, o estabelecimento subjetivo de uma identidade coerente e contínua. A sociedade, a identidade e a realidade cristalizam subjetivamente no mesmo processo de interiorização. Esta cristalização ocorre juntamente com a interiorização da linguagem. De fato, por motivos evidentes à vista das precedentes observações sobre a linguagem, esta constitui o mais importante conteúdo e o mais importante instrumento de socialização. A cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo. A cultura molda o indivíduo social, tece as regras da socialização (processo pelo qual todos os seres humanos passam sua vida em sociedade que é um processo contínuo que começa delineando assim, os relacionamentos entre diferentes grupos sociais e os indivíduos entre si, melhor dizendo a cultura esta em constante processo de modificação . É mais coerente falar em culturas, já que as leis, valores, as crenças, as