Ciencias sociais
CIÊNCIAS SOCIAIS
Circuncisão Feminina
Profª Tutora Valéria Bleyer
Coordenadora Virtual: Maria Ferreira
Érica de Campos Barros RA: 1001774473
LEME-SP, 2010
Todas as sociedades têm a sua própria cultura (criação de valores morais e éticos, leis, crenças, costumes, práticas, conhecimentos, cultivo do que foi criado, como por exemplo: a Terra é natureza e o plantio é cultura) e, isto implica ainda dizer que, cada cultura e cada sociedade têm a sua incorporação adequada, o seu próprio método cultural que, por sua vez, desenvolvem indivíduos diferentes, nesse caso, qualquer informação de uma cultura que possui certo significado para um grupo social, pode apresentar outro completamente distinto em outra sociedade. Peculiarmente, somos seres etnocêntricos, pois, possuímos uma visão do mundo onde, o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, crenças, modelos e, nossas definições, cabendo destacar que, esse tipo de postura dificulta as relações entre diferentes povos, donde, se abrange os conflitos gerados pelo preconceito racial, intolerância entre outros. A reflexão sobre os conceitos de etnocentrismo e relativismo cultural destaca a importância da resistência em aplicar os padrões culturais gerais a pessoas que vivem em contextos muito diferentes, no caso da circuncisão feminina, que é um ritual comum em 28 países da África, além de regiões do Oriente Médio e da Ásia que desfrutam de uma origem cultural totalmente desigual e chocante, em que consiste, em geral, na ablação (retirada) do clitóris e, com frequência dos lábios menores para garantir a virgindade das mulheres até o casamento e, assim valorizá-las, mantendo-as fiéis, esse costume está profundamente enraizado no pensamento de alguns grupos étnicos, que julgam que uma mulher não