Ciencias contabeis
EU TE ADORO AMIGA
SAUDADES
Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou em um armazém, aproximou-se do dono, conhecido pelos seus maus modos, e pediu se ele lhe podia fiar alguns alimentos.
Explicou-lhe que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar, e, que tinha sete filhos para alimentar.
O dono do armazém, com os seus maus modos riu-se da pobre senhora, dizendo que a sua loja não era a casa dos pobres, e, que tudo ali se pagava com dinheiro.
Mais uma vez a pobre senhora envergonhadamente implorou e disse que pagaria assim que tivesse dinheiro.
Ele respondeu que ela ali não tinha crédito, nem tão pouco conta na sua loja.
Um freguês que estava de pé junto ao balcão, ouvindo toda a conversa disse ao comerciante que desse à senhora tudo o que ela necessitasse, e que pusesse na sua própria conta.
Relutante o comerciante perguntou à senhora:
- Você tem uma lista do que precisa?
- Sim disse ela.
- Muito bem, coloque a lista no prato da balança, e o que ela pesar eu lhe darei em mantimentos.
A pobre mulher hesitou por instantes a com a cabeça curvada, retirou do bolso um pedaço de papel, e escreveu