Ciencia e economia e instituições
O autor inicia o capítulo com os seguintes questionamentos: As instituições importam? As tarifas, regulamentos e regras importam? Por acaso o governo faz alguma diferença? A honestidade no momento da troca faz diferença? O que faz os mercados terem ou não terem êxito? Podemos explicar a violenta diferença na economia ao cruzarmos a fronteira entre os EUA e o México?
Através do capítulo o autor busca enfatizar, primeiramente, quais as mudanças que se fazem necessárias na teoria neoclássica para que a mesma incorpore a análise das instituições em sua teoria.
Através dos princípios de Horkheimer de "Racionalidade Instrumental" e "Racionalidade Objetiva", o autor analisa os possíveis tipos de comportamento que um ator pode apresentar, conforme o papel que a instituição apresenta. A teoria neoclássica assume que os atores da sociedade possuem a informação necessária para que façam uma avaliação correta sobre as alternativas e escolhas que irão culminar com o resultado satisfatório. A partir desse ponto, é possível fazer uma distinção de comportamento que as instituições e os atores podem apresentar, são eles (1990, p. 108): "Se as instituições apresentam um comportamento puramente passivo, em que elas não restrinjam as escolhas dos atores, então o "bloco" do postulado da racionalidade instrumental é válido. Se, por outro lado, os atores são informados incompletamente, então as premissas da racionalidade objetiva são o "bloco" correto para se teorizar."
Os postulados das teorias acima podem não só analisar os mercados incompletos e imperfeitos do mundo contemporâneo, mas também levam o pesquisador a saber o que faz com que eles sejam imperfeitos, conforme