ciencia dos seres vivos
Botafogo, fundando as primeiras invasões da capital, que correspondem, atualmente, aos
Setores Universitário, Vila Nova, Nova Vila,
Fama, Pedro Ludovico e Criméia.
Bernardes (2000) ressalta que as invasões refletem a falta de elaboração de espaços no plano de Goiânia para a ocupação de trabalhadores, chamando a atenção para questão da exclusão social e da segregação espacial. Silva (2000) também compartilha dessa mesma opinião ao afirmar que a segregação sócio-espacial em Goiânia foi premeditada no plano diretor elaborado por
Attílio Corrêa Lima, que planejou à margem esquerda do rio Meia Ponte 11 , enquanto a margem direita ficou sujeita à invasão e à miséria. O autor denúncia que a cidade expandiu suas fronteiras para atender a interesses, em vez de seguir um planejamento justo e coerente.Com base nos estudos de Moraes
(1991), Visconde (2002), Paula (2003), entre outros, pôde-se divide à produção do espaço urbano de Goiânia, em quatro fases:
· 1ª - 1933 a 1950 – criação do lugar;
· 2ª - 1950 a 1964 – ampliação do espaço;
· 3ª - 1964 a 1975 – a concentração dos lugares; · 4ª - a partir de 1975 – expansão urbana.
Na primeira fase, os loteamentos eram controlados pelo Estado, o que significa que somente este poderia parcelar os terrenos.
Dessa forma, o governo estadual poderia impedir a desconfiguração do plano original e direcionar a expansão urbana da cidade. As terras ao sul do núcleo inicial pertenciam ao
Estado, fato que induziu a expansão da cidade nesta direção, num movimento praticamente
“automático”.
Como as terras adquiridas pelo Estado se prolongavam ao sul e se limitavam a norte, próximo à confluência dos córregos Botafogo e Capim Puba, era de esperar que fosse dada uma ênfase às propostas de expansão ao sul, conforme projeto de