ciena
Neste contexto, a empresa contemporânea deve estar orientada a introduzir continuamente novas ideias ao seu portfólio de bens e serviços, gerenciando, assim, sua capacidade de inovação de forma que esta contribua cada vez mais para a obtenção de seus resultados.
As pesquisas sobre inovação tecnológica e temas relacionados justificam-se por diversas razões, dentre elas, destacam-se as propostas por Viotti e Macedo (2001). Primeiramente há a razão científica, baseada na ideia de que estudar a inovação tecnológica pode contribuir para o entendimento de questões referentes à dinâmica da ciência e tecnologia, tais como, os impactos do avanço tecnológico na sociedade, economia, emprego, na qualidade de vida e no meio ambiente.
Em segundo, há a chamada razão política, baseada na identificação das necessidades científicas que podem levar à elaboração de políticas públicas mais efetivas, o que, conforme Archibugi, Howells e Michie (1999), pode permitir a um país obter vantagem no mundo globalizado.
Por último, tem-se a razão pragmática, relacionada à identificação de oportunidades tecnológicas e fundamentação de decisões de investimento, fornecendo subsídios para a elaboração das estratégias tecnológicas realizadas pelas empresas.
A escolha da indústria paulista para a análise proposta neste trabalho justifica-se tanto pela contribuição expressiva do Estado para a economia nacional (cerca de 40% do Produto Interno Bruto) como pela importância tecnológica no âmbito nacional. Isso é evidente ao se verificar os dados da Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao ano de 2005, da qual se destacam:
•O Estado possui cerca de 35,33% das empresas