ciecias sociasi
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Nas últimas cinco décadas, a história do Maranhão foi registrada pelo jornal O Estado do Maranhão, veículo de comunicação que se tornou divisor de águas na história da imprensa local. Desde o início, a proposta do jornal foi a de ser "um órgão a serviço da verdade", como afirma texto publicado em sua primeira edição. Fundado em 1º de maio de 1959, pelo empresário e político Alberto Aboud, O Estado é herdeiro do Jornal do Dia. Nesse mesmo ano, a empresa Jaguar Ltda. – com instalações à Rua de Santana, Centro – passou a editar o Jornal do Dia, sob o comando de Walbert Pinheiro.A mudança de nome para O Estado do Maranhão ocorreu em 1973, numa iniciativa do então governador José Sarney e do poeta Bandeira Tribuzi, que assumiram o comando do periódico. Na época, o jornal também trocou de endereço, passando a funcionar na Av. Ana Jansen, no bairro São Francisco, onde está até hoje. A mudança de nome coincidiu ainda com a primeira grande reforma gráfica e editorial do periódico, propiciada pela introdução das rotativas off-set e do sistema de composição eletrônica. Antes, o processo quase artesanal dominava a confecção do jornal e a impressão era feita com placas de chumbo quente, nas quais as páginas eram montadas vagarosamente.
As inovações técnicas e a modernização editorial logo alavancaram o matutino à condição de líder de mercado no Estado. Em meio século de existência, o jornal viveu o advento do telefoto, telex, policromia e da informatização e ingressou definitivamente na modernidade. Nessa trajetória, o jornal foi pioneiro em muitos momentos. Foi um dos precursores no uso da cor em todo o Norte e Nordeste. Restrita antes apenas à capa das edições de domingo, em meados da década de 1990, o colorido disseminou-se em outras páginas e por todos os dias da semana, o que aumentou o volume de vendas avulsas do jornal.
O Estado também foi formador de grandes jornalistas. Antes não havia faculdade de Jornalismo, as redações de jornais serviam como escola. A maioria