CIDADE DE MEDELLÍN
ARQUITETURA E URBANISMO
Denominação da Pesquisa:
ARQUITETURA MODERNA PAULISTA E A IMPRENSA
Autores:
JOÃO PAULO PINTO BRAGA
ALEXANDRE LOCATELLI FERRO
CAROLINA ROSA (COLABORADORA)
JULIANA GOULART (COLABORADORA)
MARCELO PACE (COLABORADOR)
Orientador:
PROF. DR. ADEMIR PEREIRA DOS SANTOS
INTRODUÇÃO
O estudo da Arquitetura Moderna em São Paulo não pode prescindir de uma análise das publicações periódicas, especialmente das revistas de arquitetura, que circularam ou foram produzidas na cidade a partir de
1938.
As revistas e os diários (jornais) constituem-se, ao lado da bibliografia, em fontes secundárias de grande importância para uma análise histórica da produção arquitetônica de um determinado período. Entre os elementos
que
fundamentam
tal
importância,
destaca-se
a
divulgação da arquitetura para profissionais e leigos (usuários e eventualmente clientes), numa escala considerável, constituindo-se as revistas, dessa
forma,
num
fórum
técnico,
que
se
formava
simultaneamente ao mercado de trabalho do arquiteto e do urbanista.
Neste sentido, as revistas se revestem de significativa importância histórica, pois estava em curso, a partir da década de 1930, o processo de estruturação do imaginário de um Brasil urbano e industrial viável,
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2° Congresso de Iniciação Científica do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo
vivenciado com relativa euforia até meados dos anos de 1960, após a inauguração de Brasília em 1961 e a partir de um golpe de Estado em
1964, quando se instaurou uma ditadura militar, suprimindo a liberdade de imprensa.
A arquitetura apresentava-se também por meio das revistas, como um peculiar produto de consumo, o que aponta para a conseqüente formação dos personagens