Ciclos Econômicos do Brasil
O Ciclo do Pau-Brasil.
A extração do Pau-Brasil [madeira e tinta] era feita com o auxílio da mão-de-obra nativa, na base do escambo em que os europeus forneciam objetos de pouco valor na Europa, mas que no início exerciam um grande fascínio sobre os nativos, pois estes viviam numa sociedade de caça e coleta, daí manufaturados relativamente comuns dos europeus alcançarem cotações altas no escambo. Por vezes foram construídas feitorias para proteção contra navios inimigos e para armazenar as toras até o transporte, mas o saldo foi de grande devastação das matas costeiras e nenhum núcleo de povoamento permanente.
O Ciclo da Cana-de-Açúcar.
O cultivo da cana-de-açúcar deu-se pela necessidade imperativa de colonizar e explorar um território até então sem muita importância econômica para Portugal, vários foram os motivos para a escolha da cana, entre eles a existência no Brasil do solo de massapê, propício para o cultivo da cana-de-açúcar, além de ser um produto muito bem cotado no comércio europeu – destinado unicamente à exportação e capaz de gerar valiosíssimos lucros, transformando-se no alicerce econômico da colonização portuguesa no Brasil entre os séculos XVI e XVII. A maior contribuição dos engenhos, porém, foi estar em um ponto bastante privilegiado, facilitando o escoamento e agilizando a chegada do produto aos mercados consumidores. As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas monocultoras [um único produto], utilizando mão de obra escrava e visando o comércio exterior.
O Ciclo das Drogas do Sertão
Drogas do sertão é um termo que se refere a determinadas especiarias extraídas do chamado sertão brasileiro, na época das entradas e das bandeiras, as "drogas" eram produtos nativos do Brasil, que não existiam na Europa e, por isso, atraíam o interesse dos europeus que as consideravam como novas especiarias.
A foz do rio Amazonas era uma região onde se