Ciclo de wilson
GEOLOGIA PARA ENGENHARIA
GUALBERT COSTA MARQUES
SALVADOR
2013
“CICLO DE WILSON”
Trabalho apresentado para avaliação do rendimento escolar na disciplina de Geologia para Engenharia, do curso de Engenharia Civil, do Centro Universitário Estácio da Bahia, ministrado pelo professor João Luis.
SALVADOR
2013
Ciclo de Wilson é um termo proposto por Kevin Burke e John Dewey, em homenagem a J.T. Wilson. É o ciclo completo pelo qual passa uma bacia oceânica: rifteamento, subsidência, abertura do Oceano, início da subducção, fechamento da bacia oceânica e, eventualmente, colisão continente-continente. Esta idéia foi inicialmente proposta por J.Tuso Wilson em seu trabalho "Did the Atlantic close and then re-open?
A idéia básica de Wilson é que o rifteamento tende a ocorrer segundo antigos eixos orogenéticos, de tal forma que estes se tornam as margens dos fragmentos continentais rifteados, os quais eventualmente voltam a ser colidir, dando origem a novos orógenos e criando novos eixos ao longo do qual ocorrerá o rifteamento de futuros ciclos. O clássico exemplo apresentado foi o da Orogenia Apalachiana. É de se notar, contudo, que há muitos exemplos onde o Ciclo de Wilson não se aplica muito bem.
Modernamente o termo vem sendo proposto em substituição ao termo "Ciclo das rochas", por conseguir dar uma visão mais dinâmica da história e transformações da crosta terrestre e suas rochas constituintes.
Bacias oceânicas são áreas extensas e profundas com relevo relativamente plano são regiões lateralmente dispostas às dorsais mesoceânicas. Estendem-se das dorsais mesoceânicas às margens continentais e mostram profundidades médias de 4 km. Podem ser subdivididas em montes abissais, que são pequenas elevações de até 900m acima do fundo oceânico circundante. Estes montes cobrem de 80 a 85% do fundo do Oceano Pacífico e são as formas fisiográficas mais abundantes da Terra.
Próximo as margens continentais, os sedimentos originados dos