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Na teoria de Aristóteles o tema da justiça, tem sede no campo ético, ou seja, no campo de uma ciência que vem definida em sua teoria como ciência prática. Através da opinião dos sábios, da opinião do povo, da experiência prática, que surgiu uma concepção propriamente aristotélica, o tema da justiça. Aristóteles se lança na análise pontual do problema da justiça, como questões sociais, políticas, retóricas, o fato é que ele tratou a justiça entendendo-a como uma virtude, e assim tornando-se o foco das atenções da ciência prática que cumpre definir o justo e o injusto.
Dentro da filosofia aristotélica, é que se encontra referência á tripartição das ciências em práticas, poéticas ou produtivas e teóricas, de acordo com essa divisão a investigação ética se destina á prática, o conhecimento do justo e do injusto, e é nesse ponto que se deposita toda a excelência do estudo ético, perquirição em torno do fim da ação humana, pois este também é objeto da investigação política, sendo a mais importante e é sua a tarefa de traçar as normas para orientar as atividades da polis e do sujeito que a compõe, para realização do bem comum. E esta ciência preocupa-se com os desdobramentos individuais e sociais, então pode dizer que os conceitos éticos e políticos aparecem condicionados um pelo outro, o bem da sociedade afeta a bem individual, assim com o bem individual acaba convertendo-se no bem de toda comunidade quando comungado socialmente.
Em verdade, o homem é um ser racional pela própria natureza, e só pode haver realização plena em sociedade, essa verdade assimila-se por meio do raciocínio indutivo. Através deste raciocínio que o homem observa em sua natural instancia de convívio a sociedade, que permite a formulação de juízos éticos, é dessa experiência que se tira os conceitos estudados na temática que se aproxima das noções do justo e do injusto.
O estudo ético reside no fato de que os juízos baseados em leis fixas não lhe são aplicáveis a todos de forma