Ciclo da água
Tema: Tomate
INTRODUÇÃO
O processamento de tomate é um dos segmentos mais importantes da agroindústria brasileira. Dos 60 mil hectares de tomateiro cultivados, cerca de 40% são destinados a indústria. O valor global de mercado foi de US$800 milhões na virada do milênio. O tomate é a hortaliça com maior volume de comercialização no Brasil – 3 milhões de toneladas/ano. As principais áreas de produção encontram-se nas Regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Um fator limitante no cultivo do tomateiro são as doenças viróticas, principalmente, devido à dificuldade de controle. A família Geminiviridae possui alguns dos fitovírus de maior importância econômica no Brasil e no mundo. Os geminivírus são considerados vírus emergentes devido ao aumento da incidência e severidade das doenças por eles causadas nas últimas décadas, o que parece estar mais relacionado à explosão populacional de seus respectivos insetos vetores do que ao vírus propriamente dito. De maneira geral, a ação dos vírus apresenta como sintomas característicos o amarelecimento total da planta, nanismo acentuado e severo enrugamento das folhas terminais das plantas, podendo ocasionar perdas totais na produção. Considerando-se o alto grau de severidade de doenças causado por esses vírus, a relativa inexistência de fontes naturais de resistência no Brasil, a ampla gama de hospedeiros (plantas daninhas, silvestres e ornamentais) e a pouca informação referente às espécies encontradas no país, essa é, atualmente, a principal doença que afeta os tomateiros nas regiões produtoras para processamento industrial. O RAPD (“Random Amplified Polymorphic DNA”) é uma técnica derivada da PCR que utiliza primers mais curtos e de sequencia arbitrária na reação de amplificação, eliminando a necessidade do conhecimento prévio da sequencia. É uma técnica muito utilizada para a identificação de marcadores moleculares ligados à resistência a bactérias, fungos, vírus, entre outras