Cibernética
De uma maneira geral reconhece-se que o aparecimento científico data de 1948, quando o matemático americano Norbert Wiener publicou o seu trabalho «Cibernética ou regulação e Comunicação no animal e na máquina».
A palavra «cibernética» não era um neologismo de Wiener. Este termo foi empregado cerca de oitenta anos antes pelo físico Inglês Maxwell para determinar os estudos dos mecanismos de repetição. No entanto, não é a Maxwell que se deve a criação da palavra «cibernética». O célebre físico Francês Ampére já a utilizara muitas dezenas de anos antes de Maxwell. A verdade é que Ampére considerava como tal, não a automação, mas a ciência dos meios de governo assegurando aos cidadãos a possibilidade de usufruir plenamente as benesses deste mundo.
Enfim, muitos séculos antes de Ampére, o filósofo grego Platão servia-se da palavra «cibernética», em grego kubernêtes que significa piloto, para designar a arte de pilotagem, bem como, num sentido figurado, a arte de dirigir os homens.
Ora, a ciência tanto quanto ciência na concepção moderna definida por Norbert Wiener, é a teoria da regulação e da comunicação, quer na máquina quer no animal.
CIBERNÉTICA E ROBÓTICA
A cibernética está ligada à Inteligência Artificial, na medida em que é a sua concretização prática. A Inteligência Artificial teoriza e a cibernética encontra formas de materializar e de aplicar esses modelos teóricos.
A cibernética, ligada à robótica, encontra modelos onde os sistemas criados pela I.A. se alojam. Assim, a Inteligência Artificial relacionada com as ciências cognitivas, compreende e reproduz os processos mentais, ao mesmo tempo que, a cibernética e a robótica compreendem e reproduzem os processos biológicos e motores dos seres humanos.
Ao longo da história da cibernética e ao longo da história da robótica, máquinas cada vez mais próximas dos comportamentos humanos foram substituindo, progressivamente, os autómatos que caracterizaram os primeiros passos