Chritopher Hill e a Revolução Inglesa

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Christopher Hill e a Revolução Inglesa

Quando fala-se em revolução Inglesa, não podemos deixar de recorrer as pesquisas historiográficas do grande historiador Christopher Hill, que autoridade ainda hoje nesse assunto, então percorreremos o imaginário das obras sobre a Revolução Inglesa desse autor como; “Virando o Muno de Ponta-cabeça”. Christopher Hill faz duas leituras acerca da Revolução Inglesa de 1640, a leitura de 1955 e a leitura de 1968, sua obra de 1955 é uma obra com muita influência das normas marxistas da época, ele é inserido no grupo de historiadores da Revolução Social inglesa e ainda há temáticas de sobrevalorização do tema político e econômico, que é o caso do livro de 1955, já a obra de 1968 tem um viés mais cultural e especificamente ele vai dar voz principalmente aos pequenos grupos, que vão se debater na Revolução Inglesa, ou seja ele parte especificamente do micro, das pessoas comuns, ao contrário da obra de 1968 que tem uma visão mais ampla. Portanto, serão estudadas essas duas visões do autor acerca do mesmo tema.
Importante destacar que devemos que a visão em que cada obra foi escrita, como no caso de 1968 sob uma ótica historiográfica, era o momento do final da segunda geração dos Annales e em contrapartida era também um momento em todas as minorias apontadas estavam reivindicando seus direitos.
A autor em sua primeira obra aborda a chamada guerra civil ou “guerra de classes” que seria o rei, o clero, e o parlamento apoiado pela burguesia mercantil, nessa visão de C. Hill podemos perceber claramente a sua visão marxista, ele divide o parlamento em dois que seriam: o Wigs que eram os liberais, e os Tory eram os conservadores especificamente aqueles que eram ligados ao rei Carlos I. Na época de publicação desse trabalho, C. Hill também dizia que não poderíamos olhar a Revolução Inglesa apenas desses dois grupos o Wigs e os Tory, afirmando haver vários outros, nesse mesmo trabalho ele mostrava outros grupos taiss como: os Quakers e

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