Choque das Civilizações
Samuel P. Huntington foi um controvertido economista estadunidense que morreu em 2008 aos 81 anos. Samuel se tornou conhecido, principalmente, por sua polêmica teoria do Choque de Civilizações inspirada pelo historiador e filósofo Feliks Koneczny. Feliks, polonês, morto em 1949, era antissemita e um dos divulgadores de uma teoria da conspiração. Em seu livro: ”Hitleryzm zażydzony” (O Hitlerismo Judaizado), Koneczny afirmava que o nazismo foi um produto da civilização judaica.
O que é o Choque de Civilizações?
Choque de civilizações é uma teoria proposta por Samuel Huntington em 1993, num artigo publicado na conceituada revista "Foreign Affairs“, onde afirma que as identidades culturais e religiosas dos povos serão a principal fonte de conflito no mundo pós Guerra Fria. Ou seja, para Huntington os conflitos de grandes proporções não sucederão entre as classes sociais e sim entre os povos pertencentes a diferentes entidades culturais e religiosas. O autor acredita que as diferentes “civilizações” não conseguindo viver em harmonia, entrarão em choque umas com as outras, seja por meio de um confronto bélico ou cultural, respectivamente.
Religião
A religião tem um papel preponderante nos principais conflitos do mundo contemporâneo, mais importante do que as disputas entre os grandes sistemas político-ideológicos. Em vez do embate entre democracia liberal e comunismo, que marcou boa parte do século 20 durante a Guerra Fria, emerge um confronto entre os sistemas sociais e culturais baseados no Islamismo e os fundamentados nas religiões judaico-cristãs. Essa ideia faz parte de uma polêmica tese que ganhou força no começo do novo milênio em função dos ataques terroristas do 11 de setembro de 2001.
Conflito: EUA x Islã
Para os islamistas, os EUA exportam pela globalização e livre mercado ideias que minam o Islã, que corrompem a inocência das crianças e que destroem a família muçulmana e seus valores tradicionais.