China
Inicialmente o Estado chinês seguiu o modelo soviético, e passou a planificar a economia e, em 1957, Mao Tse-tung lançou um ambicioso plano, conhecido como O Grande Salto à Frente, que se estenderia até 1961. A Industrialização chinesa padeceu dos mesmos males do modelo soviético: Baixa produtividade e qualidade, concentração de capitais no setor armamentista, burocratização e outros; fazendo com que os opositores de Mao Tse-tung dentro do Partido Comunista, liderados por Deng Xiaoping, se fortalecessem. O Grande Salto à Frente mostrou-se um grande fracasso, desarticulando totalmente a economia industrial e agrícola do país. Para reverter a situação lançou a Revolução Cultural, que agravou a crise econômica do país e o enfrentamento político dentro do mesmo, a Revolução Cultural buscava combater o modelo soviético e adversários politicos do PCC. Esta revolução foi marcada por violenta perseguição e isolamento em relação ao exterior. A Revolução Cultural acaba com a morte de Mao Tse-tung, sendo assim ascende ao poder Deng Xiaoping seu opositor e inicia um processo de reforma econômica no campo e na cidade, e abre a economia chinesa para o exterior. Então como já sabemos, num país onde grande maioria da população era camponesa, era natural que as reformas fossem iniciadas pela agricultura, havendo um aumento na produção agrícola e provocando a iniciativa privada e do trabalho assalariado no campo, havendo também uma expansão do mercado interno. Mas a grande revolução ocorreu no processo de abertura do setor industrial. Com um grande salto na abertura das chamadas ZEEs. Sabe-se que a China é um país predominantemente rural, sendo que até hoje pouco mais da metade de sua população ainda vive da agricultura que se estende pelo interior, ao longo de seus rios. A agricultura é um setor de suma importância para o país, que produz trigo, milho, arroz e cereais para o consumo interno e algodão, tabaco,