China
Após a Revolução Chinesa (1949), Mao Tse-tung instaurou um regime totalitário controlado pelo Partido comunista Chinês, adotou o modelo soviético de economia planificada cujos principais pontos foram instalação de fazendas coletivas e o controle do Estado sobre os meios de produção. A partir da década de 1950 o governo resolveu investir na indústria pesada, indústrias de base e bélica foram prioridades no projeto denominado “Grande Salto para a Frente” o plano fracassou, trazendo os mesmos problemas enfrentados mais tarde pela URSS: baixa produtividade e pouca competitividade no mercado externo.
Os chineses romperam definitivamente com os soviéticos em 1965. Isolada, a China cedeu às tentativas de aproximação dos EUA. Em 1972 a China ingressou no Conselho de Segurança da ONU. Em 1976 morre Mao Tse-tung. Seu substituto, Deng Xiao Ping, realizou uma nova “revolução chinesa”, onde envolvia “Quatro Modernizações”: indústria, agricultura, defesa e tecnologia.
Para contornar os problemas do país, o dirigente Xiao Ping resolveu adotar o modo de produção capitalista, permitiu a entrada do capital estrangeiro no país. No entanto, não abriu mão do regime totalitário severamente controlado pelo Partido Comunista Chinês. Uma prova disso foi o Massacre da Praça da Paz Celestial onde foram massacradas mais de 2 mil pessoas.
As reformas de Deng Xiao Ping:
• Foram extintas as comunas populares, fazendas coletivas de Mao Tse-tung.
• Os agricultores receberam permissão para vender a produção após entregar a parte que cabia ao Estado, criando um pequeno mercado consumidor.
• O povo recebeu subsídios para comprar produtos agrícolas e ativar o mercado desses produtos.
• Criou-se o trabalho assalariado no campo, dando condições ao camponês de tornar-se consumidor.
Foram criadas as Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), onde capital, experiência e tecnologia