Chernobyl
A região ao redor da usina onde ocorreu o acidente de Chernobyl continuará contaminada pela radiação por muitas décadas
O acidente nuclear que ocorreu em 26 de abril de 1986, na Usina de Chernobyl, na Ucrânia, ex-república da antiga União Soviética, vem sendo considerado há muito tempo como o maior acidente nuclear de todos os tempos e tem causado muito medo quanto ao uso desse tipo de fonte de energia.
O que aconteceu foi que, naquele dia, o reator 4 da usina estava parado para uma manutenção periódica e para o teste de um novo mecanismo de emergência. Para tal, algumas normas de segurança deveriam ter sido seguidas; porém, não foi o que ocorreu. Os operadores da Sala de Controle do Reator não foram treinados segundo essas normas internacionais de segurança e não obedeceram aos cuidados mínimos – com isso perderam o controle da operação.
Para citar um exemplo desse descuido, temos o fato de que, visto que estavam realizando testes na parte elétrica, o reator estava funcionando em potência baixa. Entretanto, ele não pode permancer assim por muito tempo. Ainda assim, a operação continuou dessa forma. Inclusive quando soaram os alarmes, o operador não tomou a providência de desligar urgentemente o reator; em vez disso, ele desligou os alarmes e essa experiência continuou por 24 horas.
Houve então uma reação em cadeia descontrolada, atingindo temperaturas elevadíssimas, pois o sistema de resfriamento por água do sistema primário foi interrompido. Para controlar a velocidade de fissão, usavam-se, nessa intalação, barras de grafite, que entram em combustão espontânea quando aquecidas. Visto que houve um superaquecimento do reator e como as águas que ainda circulavam nos tubos foram rapidamente transformadas em vapor, o resultado foi a formação de uma bola de fogo no edifício da planta que explodiu.
Como a cobertura da usina não havia sido feita para aguentar esse impacto, a tampa de concreto e o teto do prédio foram destruidos,