Chernobyl
Na noite de 25 de abril de 1986 os cientistas que trabalhavam na usina decidiram realizar um teste para verificar se as turbinas da usina seriam capazes de produzir energia suficiente para manter as bombas de refrigeração funcionando mesmo com uma queda de energia, até que os geradores a diesel pudessem entrar em operação. Esse procedimento manteria o reator resfriado, evitando uma explosão pelo aumento da temperatura. Durante a execução desse teste ocorreram inúmeras falhas que proporcionaram a explosão do reator.
Para evitar que o teste fosse cancelado, os cientistas burlaram uma séria de medidas de segurança. O sistema de segurança foi desligado e o reator teve sua capacidade reduzida para apenas vinte e cinco por cento, um procedimento que não é sugerido por medidas de segurança. Por razões desconhecidas houve uma queda de potência para menos de um por cento. Então essa potência teve de ser aumentada lentamente. Mas trinta segundos após o início do aumento a potência cresceu repentinamente e de forma inesperada. O desligamento de emergência do reator que cessaria a reação em cadeia falhou.
Em frações de segundo o nível da potência e de temperatura subiu de forma descontrolada e o reator explodiu. A tampa de vedação, que pesava mil toneladas foi arrancada e a temperatura de mais de 2000°C derreteu as hastes de controle, onde estava armazenado o grafite para controle da reação, que acabou entrando em combustão e em seguida começou a ser liberado para a atmosfera os materiais radioativos provenientes da fissão realizada pelo reator. A explosão teve força superior a quatrocentas vezes as bombas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki.
Não existe uma causa clara para o acidente, mas acredita-se que a combinação de erros humanos e tecnológicos foram cruciais. O teste aconteceu sob pressão, pois havia sido interrompido por nove horas e precisava voltar a fornecer energia para a capital, Kiev. Falhas técnicas na produção do reator também são