chavetas
As chavetas transversais são usadas para unir, de modo desmontável, duas peças cilíndricas, encaixadas, submetidas a esforços de tração e compressão.
Essas chavetas funcionam como uma cunha que atravessa ambas as peças. Assim, para não enfraquecer excessivamente as seções das peças, essas chavetas são largas e de pouca espessura.
As chavetas transversais são montadas, no entalhe das peças, suficiente para que o atrito impeça o afrouxamento.
CHAVETAS TANGENCIAIS:
São formadas por um par de cunhas, colocado em cada rasgo. São sempre utilizadas duas chavetas, e os rasgos são posicionados a 120º. Transmitem fortes cargas e são utilizadas, sobretudo, quando o eixo está submetido a mudança de carga ou golpes.
CHAVETAS PARALELAS OU LINGUETAS:
Uma lingüeta permite ao cubo mover-se ao longo da árvore, porém impede a rotação isolada do mesmo e é usada, por exemplo, para permitir o movimento de uma engrenagem para engate ou desengate e para ligar ou desligar uma embreagem de dentes. A lingüeta pode ser fixa na árvore ou no cubo. E preferível usar duas lingüetas deslocadas de 180º porque neste caso a força necessária para o deslocamento axial e bem menor. Essas chavetas têm as faces paralelas, portanto, não têm inclinação. A transmissão do movimento é feita pelo ajuste de suas faces laterais às laterais do rasgo da chaveta. Fica uma pequena folga entre o ponto mais alto da chaveta e ofundo do rasgo do elemento conduzido. As chavetas paralelas não possuem cabeça. Quanto à forma de seus extremos, eles podem ser retos ou arredondados. Podem, ainda, ter parafusos para fixarem a chaveta ao eixo.
O ajuste da chaveta deve ser feito em função das características do trabalho. Afigura mostra os três tipos mais comuns de ajustes e tolerâncias para chavetas e rasgos.