A visita dura cerca de 2 horas, e há a presença de guias que podem ajudar em sua jornada, leve um pouco de água e não adiante levar câmera pois fotos não serão permitidas, mesmo assim é um passeio imperdível, seja sozinho, em grupo ou até com seu par. Também prepare sua imaginação, pois você fará uma viagem pela história tanto das artes plásticas brasileiras quanto do próprio roberto marinho. 202 obras entre pinturas e esculturas do acervo de roberto marinho, foram utilizadas na composição da exposição. Portinari, Tassila do Amaral e vários famosos pintores estrangeiros são a base do acervo apresentado. As obras foram divididas em salas, separadas por temas como retratos, natureza morta, infância e etc. As obras expostas conseguem perpassar quase toda a história das artes plásticas brasileiras do séc. XX. Também conseguimos perceber traços impressionistas, cubistas e modernistas que mostram o momento em que a pintura deixa de ter a função de produzir apenas retratos, para ter a de caracterizar a expressão e os sentimentos do artista. Já nas esculturas percebesse um cunho religioso e barroco muito forte, além de esculturas modernas produzidas a base de materiais surpreendentes distribuídas por toda a exposição. Assim foi montado o primeiro piso, onde parece que tudo permeia a inspiração tirada dos artistas europeus da época, mas supervalorizando o que é brasileiro, bem característico do modernismo brasileiro. Já no segundo piso, este muito menor em relação ao primeiro, o que se vê são obras muito diferenciadas, que exigem do visitante um censo de abstração e imaginação muito forte, pois fora desses padrões o que se verá é um aglomerado de linhas, cores, formas geométricas, e em alguns casos apenas rabiscos. Percebe-se também no segundo piso forte influência da arte norte americana, onde as obras se resumem a tintas, texturas e cores jogadas com toda intensidade sobre as telas, mas quando se tenta interpretar o resultado é tão plural quanto as próprias obras.