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Dispositivos móveis e a segurança pública: qual a questão?
Tarcisio Ricardo Rios Caxias da Costa - Salvador(BA) - 12/07/2013
A sociedade moderna vem experimentando uma realidade fantástica na seara das comunicações, principalmente nos grandes e médios centros urbanos. O acesso a antenas parabólicas, TV a cabo ou computador conectado à internet já não são mais parâmetros adequados para explanar sobre inclusão digital, mas sim a quantidade de pessoas com dispositivos móveis conectados à rede mundial. Relatório do Banco Mundial, órgão ligado às Organizações das Nações Unidas (ONU), demonstra que o número de celulares no Brasil quase triplicou em seis anos , e 92% dos lares brasileiros possuem um telefone móvel , o que quer dizer que os brasileiros ou estão conectados full time ou com largas possibilidades de estarem. E essa conectividade permite que mensagens (voz, texto e imagens) trafeguem a uma velocidade que varia muito entre as operadoras de telefonia e cada localidade, mas aceitáveis aos olhos do consumidor comum. Esse consumo de bytes é registrado em downloads de arquivos, acesso a contas de e-mails e portais de relacionamentos (as mídias sociais). Atualmente, o Portal Facebook , maior exemplo desta assertiva, mudou a forma de viver de milhares de pessoas em todo o mundo, bastando para se ter essa comprovação, observar a curtas distâncias o que a maioria das pessoas fazem com seus recursos móveis nas vias urbanas. Em sua dissertação de Mestrado intitulada As influências das novas tecnologias de comunicação social na formação política, apresentada à Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Neder (2001) com maestria citou que Não há como pensar mais em “guardar segredos” em um mundo globalizado, televisionado, plugado e conectado, do Oriente ao Ocidente, 24 horas por dia, de sol a sol. E por mais que jornal, televisão ou rádio tentem enganar as pessoas com idéias ou imagens manipuladas sobre determinado assunto, pessoa ou coisa, não