Ceticismo
O ceticismo é um corrente de pensamento filosófico que defende a idéia da impossibilidade do conhecimento de qualquer verdade. Criado na Grécia Antiga por Pirro de Élis (filósofo grego), esta filosofia rejeita qualquer tipo de dogma (afirmação considerada verdadeira sem comprovação). De acordo com os céticos, todo conhecimento é relativo, pois depende da realidade da pessoa que o possui e das condições do objeto que está sendo analisado. Como a cultura (regras, leis, costumes, visões e mundo, crenças) muda em cada período histórico, os defensores do ceticismo acreditam ser impossível estabelecer o que é real e irreal ou correto e incorreto.
Considera-se que o ceticismo foi fundado por Pirro de Élis (365-270a.C) Sabemos alguma coisa sobre a filosofia de Pirro por meio de seu discípulo Tímon de Fliunte, de quem subsistiram alguns fragmentos. Pirro evitava comprometer-se com quaisquer opiniões sobre a natureza das coisas, pois, segundo ele, nem os sentidos nem a razão nos permitem conhecer as coisas. Nasceu em Élis, pequena cidade do Peloponeso, onde viveu inicialmente como pintor, depois interessou-se pela filosofia, principalmente sob a influência de Anaxarco de Abdera, em companhia de quem seguiu Alexandre, o Grande, por ocasião da campanha da Ásia. Retornando à Élis, fundou uma escola filosófica que lhe valeu uma enorme reputação junto a seus concidadãos. Ele vivia pobre e simplesmente em companhia de sua irmã, Filista, que exercia a ocupação de parteira.
Logo, os céticos defendem a idéia de assumir uma postura de neutralidade em todas as questões, não fazendo julgamentos. Assim, o cético defende a indiferença total.
Apesar de o ceticismo envolver o uso do método científico e do pensamento crítico, isto não necessariamente significa que os céticos usem estas ferramentas constantemente.
Os céticos são frequentemente confundidos com, ou até mesmo apontados como cínicos. Porém, o criticismo cético válido (em oposição a