Cerrado brasileiro
PROF. ALEXANDRE S. OSÓRIO
Ocupa cerca de 25% do território nacional:
1. Área nuclear: Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, a região sul do Mato Grosso, o oeste e norte de Minas Gerais, oeste da Bahia e o Distrito Federal.
2. Áreas marginais: região centro sul do Maranhão e norte do Piauí, Rondônia, 1/5 do estado de São Paulo e os estados de Roraima e Amapá.
CLIMA
Tropical sazonal de inverno seco.
Temperatura média em torno de 22 - 23ºC.
Distribuição desigual de chuvas ao longo do ano no núcleo central do Cerrado. Existem duas estações climáticas bem definidas no Cerrado: uma chuvosa de outubro a março e uma seca de abril a setembro, quando a pluviosidade mensal pode chegar a zero.
IMPACTOS DO PROCESSO DE OCUPAÇÃO è Início da ocupação: século XVIII ð exploração de ouro e pedras preciosas. è Com a exaustão das minas ð criação extensiva de gado (criação intensiva só a partir da década de 30). è Expansão agrícola ð a partir da construção de Brasília. è Expansão agropecuária de maneira desigual:
Zona I: agropecuária comercial moderna e consolidada;
Zona II: área de expansão recente da fronteira agropecuária, mas cuja tecnificação é reduzida;
Zona III: área de agricultura pouco desenvolvida, com grande parte de seu território ainda não incorporado a estabelecimentos agropecuários. è Paralelamente à expansão agropecuária cresceu o uso de equipamento mecanizado no cerrado. è Modelo de ocupação agropecuária nas terras do cerrado ð aumento da produção por incorporação de novas terras e não por meio de ganhos em produtividade (estrutura fundiária fortemente concentrada com tendência ao aumento da concentração) ð desmatamento, erosão dos solos, contaminação de aqüíferos, redução da biodiversidade. è Agricultura: formas de intervenção com expansão mais significativa no cerrado ð pastagens plantadas e lavoura comercial (soja, milho, arroz, café, feijão e mandioca). è Pecuária: fazendas de criação