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O bolivarismo dos antigos e o bolivarismo dos modernos: o Brasil e a América Latina na década de 1990. Início do texto - Processos de fragmentação e desfragmentação na AL, a busca por uma integração regional nos moldes do bolivarismo (bolivarismo dos antigos) que não superam o campo pragmático. Os esforços posteriores para uma integração no contexto de uma ordem mundial variante entre o multipolaridade e a unipolaridade. Bolivarismo dos modernos: caráter mais pragmático com o Brasil no comando do processo.
O neo-pan-americanismo com a Cúpula das Américas. Pan-americanismo da doutrina monroe tinha um objetivo geográfico-estratégico. Já o neo-pan-americanismo, baseado na proposta da Alca tem o objetivo de garantir a hegemonia norte-americana na região.
Diretrizes e inflexões da PEB em 90: aprofundamento do processo de latino-americanização e da estratégia de inserção internacional. Superávit comercial com países da AL. Estratégia de racionalização dos vínculos para atuar entre interdependências: Collor de Melo foca as estratégias nos âmbitos sub-regional, regional, hemisférico e inter-regional.
O país utiliza o “universalismo seletivo” como estratégia principal de inserção internacional. Abandono do paradigma desenvolvimentista pelo neoliberal. Collor rompe com a noção de “pragmatismo responsável”. Novo conceito de autonomia e soberania, rompimento com a “autonomia pela distância”. Collor ressuscita um “americanismo ideológico” para fomentar a agenda interna e externa com o objetivo de romper com a imagem “terceiro-mundista do país” e garantir participação nos núcleos decisórios.
Instrumentalização da política externa com uma diplomacia que pudesse construir consenso. No período Itamar, a diretriz diplomática e o desejo de maior destaque nas arenas decisórias mundiais continuam, porém, sob a visão de um sistema internacional com polaridades indefinidas.
FHC e a “soberania partilhada”: a criação da ideia de autonomia pela participação. Redução da