CEPAL Foi à primeira instituição latino-americana criada por economistas, políticos e sociólogos para interpretar a evolução da economia da América Latina e elaboraram projetos políticos e estratégias econômicas para promover o desenvolvimento econômico dos países daquele continente. Foi criada para monitorar as políticas, o desenvolvimento econômico e contribuir para as relações econômicas, essa comissão tinha que colaborar com os Estados-Membros na análise do processo de desenvolvimento social e sustentável, defendeu a necessidade de promover a industrialização da América Latina e a diversificação geral de sua estrutura produtiva. Nesse sentido, propuseram medidas para uma melhor distribuição da renda, reorganização administrativa e fiscal, planejamento econômico, reforma agrária e formas de colaboração entre os países para superar as deficiências concorrenciais no mercado internacional. Outro fator importante era a abundância de recursos naturais que gerava, nestes países, uma cultura da exportação destes produtos como única alternativa de inserção internacional. Posteriormente, alguns autores trataram também da falta de instituições políticas adequadas, da existência de uma elite atrasada no comando desses países e da falta de organização dos trabalhadores e demais camadas da população. A cada dois anos a CEPAL convoca representantes para debater seus projetos e analisar a situação dos Países- Membros relacionados com o desenvolvimento econômico e social da região, examinar as atividades realizadas pela comissão e discutir o que será feito nos anos seguintes. No total, os Estados-membros da Comissão são 44 e 8 membros associados, condição jurídica acordada para alguns territórios não-independentes do Caribe. Em 1990 foi apresentado pelo ecomista Fernando Fajnzyller um projeto de Equidade que tinha como objetivo a igualdade social, ambiental, o desenvolvimento dos países latinos o projeto de Fajnzylber