Centro de artes e musica
O novo conjunto integra as sedes das Orquestras Sinfônica Municipal e Experimental de Repertório, dos Corais Lírico e Paulistano, do Balé da Cidade e do Quarteto de Cordas. Abriga também as Escolas Municipais de Música e de Dança, o Museu do Teatro, o Centro de Documentação Artística, além de restaurantes, estacionamento subterrâneo e áreas de convivência.
A implantação desse equipamento cultural, além de atender à histórica carência de espaços para o funcionamento do Teatro, desempenha papel indutor estratégico na requalificação da área central da cidade, uma vez que o rico e complexo programa de uso, focado nas atividades profissionais e educacionais de música e dança, está fortemente marcado por funções de caráter público, convivência e vida urbana.
A partir do centro da quadra o novo edifício se desenvolve em três direções – Vale do Anhangabaú (Rua Formosa), Avenida São João e Rua Conselheiro Crispiniano, como um polvo a estender seus tentáculos e ocupar espaços. Um conjunto de edifício em concreto aparente pigmentado, com área total de 28.500,00 m², é o elemento principal que estabelece o novo diálogo, tanto com os remanescentes integrantes do conjunto (o edifício do Conservatório Dramático e Musical e a fachada do Cine Cairo) como com a vizinhança.
O arquiteto Marcos Cartum conta enfatiza que o projeto da Praça das Artes foi concebido não apenas para abrigar os Corpos Artísticos, as Escolas de Música e de Dança, o Museu e a administração do Teatro Municipal de São Paulo, mas mirou, a partir desse amplo e complexo programa, um objetivo muito maior: “criar um forte elemento transformador na área central da cidade – abandonada e desperdiçada desde os anos 1970.” “O conjunto cultural foi projetado com a clara compreensão de que a demanda de construção do grande anexo do Teatro, a partir de uma quadra estrategicamente localizada, era de fato a oportunidade única para mudar a história do esquecido e maltratado centro novo