cem anos
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A revolta termina no massacre de três mil operários. José Arcadio Segundo é o único sobrevivente. Conforme a parábola todos os vestígios da execução desaparecem, era como se nada houvesse acontecido, fosse um mero devaneio do Buendía sindicalista.
A versão oficial, mil vezes repetida e repisada em todo o país por quanto meio de divulgação o Governo encontrou ao seu alcance, terminou por se impôr: Não houve mortos, os trabalhadores satisfeitos tinham voltado para o seio de suas famílias15 .
Após o episódio a “Companhia das Bananeiras” cessa suas atividades e iniciaram-se longos anos de chuvas intermitentes. Ao término da tormenta Macondo já não era a mesma. Após o surto de desenvolvimento que desconfigurou aquele antigo povoado, que permaneceu por longos anos afastados da civilização, inicia um período de decadência que irá culminar em sua completa ruína.
Macondo estava em ruínas. Nas valas das ruas restavam níveis espedaçados, esqueletos de animais cobertos de lírios vermelhos, últimas lembranças das hordas de imigrantes que tinham fugido de Macondo tão atabalhoadamente como tinham chegado As casas erguidas com tanta urgência durante a febre da banana tinham sido abandonadas. A companhia bananeira desmantelara as suas instalações. Da antiga cidade cercada só restavam escombros16
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Conclusão
Com base no estudo realizado percebemos que a obra “Cem Anos de Solidão” se divide em três momentos básico que remetem a origem, desenvolvimento e decadência do povoado. Tal percepção respalda a