Celulas tronco
Células-tronco podem ser definidas como células capazes de originar novas células-tronco ou diferenciando-se em células mais especializadas. São dividas de acordo com sua capacidade de gerar outros tipos celulares, em totipotentes, pluripotentes ou multipotentes. Células totipotentes seriam aquelas capazes de diferenciar-se em todos os tipos de celulas necessários para formação de um novo ser humano, e originar outra igual e de mesma capacidade. As células pluripotentes poderiam gerar todos os tipos celulares de um indivíduo, mas não seriam capazes de gerar os tecidos placentários, assim como não poderiam formar novas células totipotentes. Por fim, as células multipotentes poderiam gerar apenas alguns tipos celulares do indivíduo, dependendo de sua origem. A célula-tronco por excelência é o zigoto, capaz de dar origem a um novo indivíduo com todos seus diferentes tipos celulares que, ao longo do seu processo de multiplicação celular, as células filhas tornam-se cada vez mais especializadas, perdendo sua capacidade de gerar diferentes tipos celulares e até mesmo sua capacidade de multiplicar-se. São células embrionárias que foram obtidas, pela primeira vez, em 1998 por James Thompson, nos Estados Unidos. Elas foram extraídas da massa celular interna de embriões fertilizados in vitro e não implantados. Estas células são semeadas e amplificadas em cultura para serem utilizadas posteriormente para terapia. Estudos têm tentado utilizar diferentes estímulos para diferenciar estas células em células especializadas como neurônios, cardiomiócitos, hepatócitos, célula beta da ilhota pancreática. Somente no último século, foi descoberto que algumas células do adulto ainda guardam características de células-tronco, autodividindo-se e sendo capazes de dar origem a outros tipos celulares. Estas células passaram a ser chamadas de células-tronco adultas em contraste com as originadas dos tecidos embrionários. Sua presença foi descrita na medula óssea,