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Ciência da informação: o estudo do uso do conhecimento pós-moderno

A ciência da informação surgiu com o advento da documentação como uma maneira de lidar com alguma coisa que era sentida como um problema. Mais tarde centrou-se em torno de sistemas de recuperação e em novas tecnologias mais complexas. Podemos observar que através dos séculos o papel do conhecimento para indivíduos, organizações e culturas mudou em muitos modos. Antes da invenção das tecnologias de impressão, o conhecimento era mais ou menos conhecimento individual, sua tradição sendo organizada pela tradição oral. A invenção de Gutenberg e o aperfeiçoamento da imprensa contribuiu e muito no conhecimento, pois as pessoas escreviam seu conhecimento individual e apresentavam esse conhecimento individual para outras pessoas. A partir da segunda metade do século XIX pela primeira vez os processos de impressão se tornaram processos de massa, as rotativas, tipografias, papel industrializado, entre outros elementos introduziram um processo de transmissão de conhecimento não –oral no qual o conhecimento cada vez mais se torna algo ser transmitido independentemente da pessoa que esteja por trás disso. Mas com o tempo as pessoas passaram a ter problemas com isso, e depois outras tecnologias de comunicação foram utilizadas como a televisão, conferências, Workshops, assim a fonte de conhecimento se tornou menos evidente, o uso do conhecimento se torna, pela interatividade aumentada dos sistemas, mais pessoal.
Um dos fatores mais importantes para a aquisição de conhecimento é a pessoa de quem o conhecimento se torna despersonalizado, e por outro lado cada vez mais o conhecimento tem de ser crível, as pessoas são colocadas numa situação difícil ao ter de decidir em o que aceitar como conhecimento ou qual conhecimento acreditar. Por isso, cada vez mais temos de ser cuidadosos com os dados de observação em dois aspectos: primeiro temos de aceitar a tecnologia que a origina, e então temos de levar em conta o