Celulares
A empresa americana Bell Company, em 1947, desenvolveu um sistema que permitia a utilização de telefonia móvel dentro de uma determinada área utilizando o conceito de células, ou áreas de cobertura, derivando deste, o nome celular. Ainda naquele ano, nos Estados Unidos, a AT&T e a Bell propuseram à FCC (Federal Communication Commission) a alocação de um número de freqüência de rádio especificamente para comunicação móvel, mas a FCC disponibilizou apenas poucas freqüências, possibilitando que somente 23 pessoas se conectassem simultaneamente ao sistema de uma determinada área de cobertura. Isto, na época, tornou a tecnologia inviável comercialmente. Em outubro de 1956, era criado o primeiro celular, aquela época conhecido como sistema automático de telefonia móvel ou MTA como ficou conhecido.
O equipamento, inventado pela Ericsson, era bem diferente dos pequenos aparelhos portáteis de hoje, ainda que com a mesma funcionalidade. De início, a telefonia móvel era sinônimo de comunicação por meio de rádios, operando na faixa dos 160MHz, instalados em automóveis, barcos, etc. O aparelho MTA pesava nada mais, nada menos que 40 kilos.
Mas foi em 1983, que surgiu o primeiro celular aprovado pelo FCC, o DynaTAC 8000X, da Motorola - que junto com a empresa Ameritech iniciou o uso comercial da telefonia celular no Estados Unidos e no mundo. Nesse momento a Motorola já havia investido cerca de US$ 100 milhões em 15 anos de pesquisas em tecnologia móvel celular. O aparelho, com cerca de 1kg, tinha capacidade para uma hora de conversação e oito de stand-by, memória para 30 números, além de display com LED (Light Emitting Diodes). "Consumidores ficaram tão impressionados com a idéia de estar sempre conectados que se dispunham a pagar US$ 3,995. As listas de espera chegavam aos milhares, mesmo com o preço do DynaTAC 8000X; Hoje um aparelho de última geração está na faixa de U$250.
2. A