celula vegetal

Célula Vegetal
As células vegetais se assemelham às animais em muitos aspectos de sua morfologia, como a estrutura molecular das membranas e de várias organelas. Também são semelhantes em vários mecanismos moleculares básicos, como a replicação do DNA e sua transcrição em RNA, a síntese protéica e a transformação de energia via mitocôndrias. Diferem, porém, em algumas características morfofisiológicas importantes.
A Parede das células vegetais é um tipo de matriz extracelular rígida
A presença de uma parede celular rica em polissacarídeos foi sempre relacionada como uma característica que, acima de todas as outras, distingue as células vegetais das células animais.
Deve-se considerar, porém, que, assim como os vegetais, os tecidos animais também apresentam uma cobertura constituída por grande proporção de carboidratos; em ambos os casos, trata-se da chamada Matriz Extracelular.
A parede celular impede a mobilidade das células, participa da aderência, da aglutinação celular, da interação com células vizinhas e influi no crescimento, na nutrição, na reprodução e na defesa.
As paredes se originam ao final de cada divisão celular, geralmente em tecidos especializados em proliferação celular, denominados meristemas.
Por meio da interação das paredes celulares é que os tecidos vegetais se organizam.
Composição química: a parede celular é constituída por fibrilas de celulose embebidas em matriz de outros componentes
Os componentes mais abundantes em todas as paredes são os polissacarídeos estruturais, formados por longas cadeias de açúcares. Os tipos de polissacarídeos mais comuns são três: Celulose, Hemiceluloses e Pectinas ou Compostos Pécticos.
Celulose: Nos vegetais é o polissacarídeo mais abundante e, assim, o mais abundante e útil biopolímetro do mundo.
Hemiceluloses: Pertence a uma classe extremamente heterogênea de polímeros de pentoses, compostos por diferentes tipos de monômeros além da glicose, cujas cadeias são ramificadas com cadeias laterais