cego de jerico
Jericó
Após ter passado de mão em mão, Jericó foi adquirida por Herodes, o Grande, que construiu uma nova cidade um tanto ao sul do local antigo. Be a romanizou, dando-lhe um hipódromo, um anfiteatro e um palácio. As ruínas do local erigido por Herodes chamam-se, hoje em dia, Tulul Abut el-Alayia. No inverno, o clima da região é quente e agradável, o que explica a escolha feita por Herodes. Uma pequena fortaleza foi erigida ali, em uma estrada que vai do vale do Jordão até Jerusalém.
Herodes usava essa cidade como sua capital de inverno. Fora embe¬lezada com estruturas de estilo helénico, por Herodes, o Grande, e por seu filho, Arquelau. Contava com um palácio de inverno, uma fortaleza, um teatro e um hipódromo. Os arqueólogos têm podido desenterrar indícios das atrvidades que havia nesse edifício. A arquitetura da Jericó do N.T. era romana e, diferentemente das aldeias de origem cananéia e judaica, Jericó estava ornamentada com árvores como o sicômoro, a qual cresce somente no vale do rio Jordão e na costa do mar Mediter¬râneo. Pequenas peças de madeira, usadas para sustentar o muro de uma torre que foi descoberta em Jericó (segundo foi demonstrado pela Escola de Florestas de Yale), eram feitas de sicômoro.
Essa cidade estava situada nos vaus do rio Jordão, na fronteira com a Peréia e na planície mais rica da Palestina. Ficava cerca de vinte e quatro quilómetros de Jerusalém, e estava cerca de mil e cem metros abaixo do nível do mar, e oferecia violentos contrastes com a capital. Herodes, o Grande empenhou-se em extenso programa de edificações ali, e sabemos, pelas descobertas arqueológicas, que havia duas Jericós, a mais antiga (pertencente à história judaica), e a que foi construída pelos romanos. Mas esta última ficava bem próxima da primeira e, na realidade, não passava de uma continuação daquela. Produzia certo número de importantes produtos, incluindo o bálsamo, e era uma próspera comunidade comercial