CDnk
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O sistema de controlo do ciclo celular depende da proteólise cíclicaEnquanto a ativação de complexos ciclino-Cdk específicos levam a uma progressão através de pontos-chave como Start e G2/M, a progressão através da linha metáfase-para-anáfase é desencadeada, não pela fosforilação de proteínas, mas sim por destruição destas, levando aos estádios finais da divisão celular.
O regulador chave da transição metáfase-para-anáfase é o complexo promotor de anáfase, ou ciclossoma (APC/C), um membro da família de enzimas ubiquitina ligase. Como discutido no capítulo 3, muitas destas enzimas são usadas em numerosos processos celulares para estimular a destruição proteolítica de proteínas reguladoras específicas. Elas transferem múltiplas cópias de proteínas d ubiquitina pequenas para proteínas-alvo específicas, resultando na sua destruição proteolítica pelos proteossomas. Outras ligases de ubiquitina marcam proteínas para outros fins diferentes da sua destruição.
A APC/C catalisa a ubiquitinação e destruição de duas proteínas principais. A primeira é a securina, que normalmente protege os elos proteicos que seguram pares irmãos de cromatina, juntando-os aquando a mitose inicial. A destruição da securina durante a transição metáfase-para-anáfase ativa uma protéase que separa os pares irmãos e desencadeia a anáfase. As S-ciclinas e as M-ciclinas são os segundos maiores alvos da APC/C. Destruindo estas ciclinas, inativa-se a maior parte das Cdks na célula. Como resultado disso mesmo, as muitas proteínas fosforiladas pelas Cdks, desde a fase S até á mitose inicial, são desfosforiladas por várias fosfátases que estão presentes na célula em anáfase. Esta desfosforilação dos alvos das Cdks é necessária para a finalização da fase M, incluindo os passos finais na mitose e o processo de citocinese. Seguindo a sua ativação na fase intermédia da mitose, a APC/C permanece ativa na fase G1, desta forma providenciando um período estável de inatividade de Cdks. Quando G1/S-Cdks são