CDB O QUE É?
Existem três tipos principais de CDB: o prefixado, os que pagam juros mais um índice de inflação e o pós-fixado. No primeiro, o investidor negocia com o banco uma taxa predefinida e, durante a vigência daquele título, receberá sempre a remuneração que foi acordada. No segundo, a remuneração varia de acordo com um índice de inflação (principalmente o IPCA) e uma taxa de juros prefixada. Então o investidor pode ganhar, por exemplo, IPCA mais 5% ao ano para comprar e segurar o papel. No segundo, o CDB mais comum, a rentabilidade é baseada em alguma taxa de referência. A principal delas é o CDI (certificado de depósito interbancário), que está sempre muito próxima da Selic (taxa básica de juros).
Isso quer dizer que, ao comprar um CDB pós-fixado, você terá uma rentabilidade parecida com a Selic. Mas é preciso se atentar ao seguinte: o percentual que será pago do CDI não é fixo e pode variar de banco para banco, dependendo do valor investido e da negociação efetuada. Existem instituições que oferecem uma rentabilidade de 70% do CDI enquanto outras chegam a pagar 115%, por exemplo. Por isso, a dica é pesquisar antes de decidir por uma ou outra aplicação.
Outro ponto importante e que deve ser levado em consideração na hora de optar por um CDB é o fato de esta aplicação ser garantida pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até o limite de R$ 250 mil. Caso o banco emissor do CDB quebre, o investidor tem a segurança de ter até este valor garantido pelo fundo. Mas atenção: caso você tenha mais dinheiro, o ideal é dividir os recursos entre diferentes instituições financeiras de forma que nunca tenha mais de R$ 250 mil aplicados em papéis de um mesmo banco.
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