Cavitação
11.1 Introdução
Este fenômeno, como o próprio nome esclarece, consiste na formação de cavas no fluido circulante tornando-o descontínuo. Como a pressão no fluido succionado é inferior a pressão atmosférica, se na entrada da bomba, a pressão alcançar a pressão de vapor do Iíquido circulante existirá a formação de bolhas de vapor prejudicando o funcionamento e a vida útil da bomba.
Essas bolhas ao serem succionadas pela bomba, são levadas pela corrente fluida em direção à saída do rotor onde as pressões são elevadas, originando os chamados “choques de condensação” do vapor d'água e na diminuição brusca do volume da bolha. Então as partículas de água que estavam nas proximidades, sob pressão superior a do interior da bolha, deslocam-se para o lugar de pressão inferior, acarretando violentas implosões das bolhas.
Esses choques violentos de umas partículas contra as outras e em seguida contra as paredes do rotor da bomba, provocam ruídos desagradáveis, em forma de martelamento, além de vibrações incômodas, diminuindo sensivelmente o rendimento da bomba.
Portanto, uma bomba quando cavita apresenta as seguintes características: • Queda do rendimento : a bomba não fornecerá a vazão para que foi dimensionada;
• Vibração : não causada por má instalação da bomba;
• Ruído : como marteladas no interior da bomba, ou como crepitar de lenha no fogo;
• Destruição da bomba;
11.2 Efeitos da Cavitação
Os choques (martelamento) provocam com o tempo a destruição do material da bomba.
A destruição é causada, provavelmente, devida a dois efeitos:
• Efeito mecânico: os choques devido às implosões da bolha provocam sobrepressões (golpe de aríete) que, se propagando em todas as direções, afetam os poros e ranhuras das superfícies metálicas, provocando danos consideráveis às máquinas, como por exemplo, arrancando lascas do material de revestimento do rotor.
• Efeito químico: com as implosões das bolhas são liberados íons de