Catolicismo
História
O Cristianismo chegou ao Brasil já no descobrimento e lançou profundas raízes na sociedade. Em 1549, seis jesuítas da Companhia de Jesus acompanharam o Governador-Geral Tomé de Souza, eles eram chefiados pelo Padre Manoel de Nóbrega, em 1580 os carmelitas descalços chegaram ao Brasil e em 1581 as missões dos beneditinos tiveram início.
Durante o século XVI e XVII, o governo português, representado pelos governadores-gerais, buscou o equilíbrio entre o governo central e a Igreja Católica, com o intuito de diminuir e administrar os conflitos existentes entre os missionários, os colonos e os índios.
Com isso, o estado controlava a atividade eclesiática da colônia por meio do padroado, assim arcava com o sustento da igreja e ganhava a obediência e o reconhecimento da Igreja.
Além disso, o estado nomeava os bispos e párocos e concedia licenças para a construção de novas igrejas, ajudando financeiramente todo este processo.
Logo após a Proclamação da República, foi decrata a separação entre o Estado e a Igreja, assim a república acabou com o padroado e reconheceu o caráter laico do Estado, garantindo a liberdade religiosa.
O governo de Getúlio Vargas foi marcado pela aprovação da Constituição de 1934, onde prevê uma colaboração entre a Igreja e o Estado, neste momento foram atendidas várias reivindicações católicas, tais como: Aulas religiosas facultativas nas escolas públicas e a presença do nome de Deus na constituição.
Hoje, a Igreja Católica é constituída por três vertentes, são elas:
- O clero tradicionalista, onde são defendidas as práticas ortodoxas e o conservadorismo;
- Teologia da Libertação, uma espécie de esquerda eclesiástica;
- Renovação Carismática, movimentos vigorosos e mais recentes da Igreja.
As principais tradições populares católicas no Brasil são:
- Peregrinação à Nossa Senhora da Aparecida (Padroeira do Brasil);
- Círio de Nazaré;
- Festa do Divino.
Protestantismo
Protestantismo é, ao lado do