Catharanthus roseus
Mattos, Jéssica Oliveira¹; Freitas, Taís¹; Almeida, Ramiro Silva¹; Quadros, Natally¹
Palavras-chave: Vinca. Botânica. Classificação.
Introdução
O presente trabalho teve como objeto de estudo a planta Catharanthus roseus, conhecida popularmente como boa-noite, boa-tarde, flor-de-todo-ano, lavadeira, vinca, vinca-de-gato, vinca-de-madagascar e vinca-rósea. Esta foi analisada anatomicamente e morfologicamente durante as aulas práticas da disciplina de botânica estrutural. É uma planta ornamental que apresenta propriedades medicinais no látex e componentes tóxicos em sua raiz.
Originária provavelmente de Madagascar, mas que habita qualquer região dos trópicos, esta é considerada cosmopolita, podendo ser cultivada e propagada facilmente, em certas regiões cresce espontaneamente atingindo 30 a 50 centímetros de altura. Apesar de perene, a planta é tratada no máximo como bienal por tomar mau aspecto com a idade.
Esta floresce abundantemente o ano todo, com flores delicadas, encontradas em variados tons de rosa, assim como nas cores vermelho, lilás, vinho e branca, esta ultima pode ser vista na variedade ‘Oculata’ em que apresenta o ocelo rosa ou vermelho.
Após anos de estudo embasado nesta planta foram registrados 95 tipos de alcaloides nas folhas, raízes e sementes, a presença de alcaloides é característica da família apocynaceae. Entre os constituintes ativos desta planta estão os alcaloides binários vimblastina e vincristina que tem atividade citostática, ou seja, evitam a multiplicação e o crescimento celular.
.Por possuir estes componentes esta planta é ricamente utilizada pela indústria com o intuito de fabricar medicamentos, principalmente antileucêmicos. Mesmo após anos de da descoberta destes componentes medicinais ainda não foi possível sintetizar este alcaloide sendo assim insubstituível a participação desta planta no tratamento da leucemia.
¹Acadêmicos do curso de Ciências biológicas da