Catavento
Algumas pessoas chamam de cata-vento, os simples indicadores de direção do vento, como setas que giram sobre um eixo vertical. Entretanto, o nome está associado comumente ao aproveitamento da energia eólica em aplicações mais engenhosas, como a moenda (os moinhos de vento), o bombeamento de água, ou mais modernamente, para gerar energia elétrica, como os aerogeradores.
História[editar | editar código-fonte]
Catavento moderno
A origem do cata-vento não está claramente sinalizada na história. Alguns estudiosos acreditam estar na Pérsia de 915 a.C, hoje Irão, os mais antigos registros sobre moinhos de vento. Entretanto, existem indicações sobre o emprego de moinhos de vento mais remotos no Iraque, Egito e China.
Os moinhos de vento foram introduzidos na Europa no século XII, mas apenas no século XV, eles se espalharam pelo continente. No Países Baixos, tornaram-se sobremaneira populares. Além de servirem para moenda de cereais, eles foram empregados na drenagem de terrenos alagados.
A energia cinética obtida com os cata-ventos se prestou a muitas aplicações no passado, moer grãos e bombear água foram apenas alguma delas. Eles foram utilizados também para extração de óleo, transformação do papel, preparação de pigmentos e tinturas, dentre outras.
Outros historiadores dizem que Andrônico mandou construir em Atenas uma torre octogonal, e fez gravar de cada lado as figuras que representavam os ventos dos oito pontos cardeais. No topo da torre foi colocado um Tritão (deus mensageiro das profundezas marinhas) de bronze que girava em torno do seu eixo, e com uma haste que tinha na mão, indicando o tempo que dominava.
De essa idéia engenhosa certamente, provem as atuais formas de animais, pessoas, e outras centenas de desenhos. Antigamente era possível, apenas para a nobreza, pô-las em suas casas. Mais tarde este privilégio foi comum a todos os