castro alves

O CELULAR X A BATERIA

Um celular rebelou-se contra a sua bateria. Ele queria ser um aparelho de telefone livre. Cansado de viver na dependência completa da bateria, começou a debater com ela:
– Bateria, não dá mais!
– Como assim? Você não tem nada para reclamar. Sou eu quem sustenta você com toda energia necessária.
– Não é justo! Eu tenho toda a inteligência e você não. Pensa bem, como que eu posso ficar com a minha autonomia tão limitada? Você só me dá poucas horas de energia.
– Celular, você está fora da realidade. Cai a ficha!
– Você está me chamando de orelhão? Está apelando! Vou falar com o meu criador para resolver esse problema. Não posso ficar a mercê de uma bateria fraca como você.
– Seria muito bom você entender, senhor celular, que, inclusive, sua fala está sendo sustentada por mim: bateria. Se não fosse eu, você estaria calada e seria jogada fora como sucata. Eu, sem você, seria pelo menos uma sucata especial, não seria descartada de qualquer forma. Você tem a inteligência, mas eu tenho a energia para mantê-la em atividade. Seja humilde e aceite a sua realidade.
O celular parou, pensou, deu sinal de bateria baixa e disse para si mesmo:
– A energia da bateria já está quase acabando e não vou chegar a lugar algum se ela resolver me abandonar. Antes que eu vire uma sucata, vou deixar pra lá minha reinvindicação. Afinal, se com a bateria não está fácil, pior será sem ela.
Quando o homem pecou, ele se desligou da fonte de energia divina e começou a perder energia. Adão viveu muitos anos, mas um dia a bateria acabou. Assim acontece com todos os seres humanos. Contudo, aqueles que aceitam viver ligados em Cristo (a Fonte da Vida) receberão de volta a vida eterna (João 14:6).
O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas.
(Leia mais sobre o tema: I Timóteo 6:15 e 16; Romanos 6:23; I Coríntios 15:51-54; Eclesiastes 9:5 e