CASO TELEXFREE
Piramide Financeira: A principal característica que diferencia uma empresa de marketing multinível de uma pirâmide é a origem de seus ganhos. Se a receita que sustenta a empresa for proveniente da venda de um produto, a operação é legal. Se a origem do dinheiro for a adesão de novos membros a uma rede, tudo indica se tratar de uma pirâmide.
Começam as operações - março de 2012
O brasileiro Carlos Wanzeler e o americano James Merrill criaram a Telexfree nos Estados Unidos em 2002. O negócio, porém, só começou a operar em março de 2012, no Brasil, por meio da Ympactus Comercial – criada em conjunto com o também brasileiro Carlos Costa, em Vitória. Em novembro do mesmo ano, quando já fazia sucesso por aqui, a Telexfree deu início às atividades por lá.
(INVESTIGAÇÕES) - LAYSE
É insustentável, diz governo - 5 de março de 2013.
Após receber um alerta de Procons, o Ministério da Justiça começa a investigar a Telexfree e pede um parecer à Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (SEAE/MF). O estudo conclui que o modelo de negócios da Telexfree é insustentável – mais tarde, a empresa conseguiu que a Justiça obrigasse o governo a não divulgar o documento.
Grandes líderes promovem novas empresas
A Telexfree chamou a atenção do Ministério da Justiça para o que um diretor da pasta chamou de febre de modelos de negócios com indícios de serem pirâmides financeiras. Uma força-tarefa dedicada a apurar esse tipo de fraude e formado por procuradores da República e promotores de Justiça identificava, em julho de 2013, a existência de pelo menos 31 casos suspeitos. O grupo também informou que se dedicaria a analisar as condutas de quem promove essas empresas, e não apenas dos donos delas.
O caso TelexFree uniu os Ministérios Públicos estaduais que investigavam, separadamente, empresas acusadas de pirâmide financeira, em uma força-tarefa para desbaratar operações fraudulentas. Dia 12 de