Caso tecido linfático
LINFÁTICO
E
ENZIMOLOGIA
CASO CLÍNICO
Paciente, sexo feminino, 58 anos, relata ao médico sintomas de febre, sudorese noturna, emagrecimento e astenia, além
aumentados).
de
Testes
adenopatia
cervical
laboratoriais
(gânglios
indicaram
nível
aumentado de leucócitos. A paciente foi então tratada com antibióticos e
outros
medicamentos.
Foram
também
realizados outros exames para detectar Toxoplasmose,
Citomegalovírus, Mononucleose, Infecção bacteriana, entre outros, os quais apresentaram resultados negativos. Após duas semanas os sintomas persistiram e a adenopatia
persistia. Houve suspeita de Linfoma e então a paciente foi submetida a biópsia para a confirmação do diagnóstico, o qual foi Linfoma Não-Hodgkin das células B (maligno). Para
estimar o prognóstico da doença e a determinação do tratamento foram feitos exames laboratoriais incluindo os níveis de Lactato Desidrogenase Sérica (LDH).
O tratamento consistiu de radioterapia e quimioterapia, já que era
uma
doença
localizada,
em
associação
a
imunoterapia. Durante este tratamento foram realizados frequentes exames de dosagem de LDH para monitoramento da doença.
TECIDO LINFÁTICO
Os linfonodos ou gânglios linfáticos são pequenas áreas pertencentes ao sistema linfático responsáveis por filtrar a linfa e armazenar linfócitos.
Tendem a se aglomerar em grupos (axilas, pescoço, virilha) e quando uma parte do corpo fica infeccionada ou inflamada, os linfonodos mais próximos se tornam dilatados e sensíveis. Existem cerca de 400 gânglios no homem, dos quais 160 encontram-se na região do pescoço.
Em geral, possuem forma de rim, apresentam um lado convexo e uma reentrância onde penetram as artérias nutridoras e saem as veias.
A circulação da linfa é unidirecional. Atravessa os linfonodos penetrando pelos vasos linfáticos aferentes e saindo pelos eferentes. Os gânglios, possuem o tamanho de uma