Caso pratico Sargento Young A
Sargento Young
Após meu regresso do Vietname fui nomeado escriturário e colocado na 54ª Companhia de Policia Militar em Fort Ord, na Califórnia. A minha primeira reação foi de alivio total. Após doze meses de serviço na
Infantaria no Vietname parecia que eu finalmente tinha "encontrado a sorte" para obtenção de um trabalho decente. Não só eu iria ter boas condições de Trabalho. mas também a natureza dos meus deveres como escriturário me permitiria "polir” os meus conhecimentos para poder voltar a estudar após seis meses.
Eu era um veterano do Vietname a quem restavam apenas seis meses de serviço no Exercito, além do que, tendo uma experiência razoavelmente grande como escriturário, eu tinha esperança de poder ficar com bastante liberdade e autonomia em um ambiente no qual esperava sentir-me totalmente à vontade.
As minhas ilusões foram destroçadas logo nos minutos iniciais do primeiro dia de trabalho. O primeirosargento da Companhia poderia considerar-se como sendo o molde perfeito do "Sargento Tainha". Ele deume as boas-vindas com um grunhido altamente desdenhoso. e com um abano de mão indicou que dispensava a minha presença imediata. Fiquei desde logo sem muita vontade de passar seis meses sob as ordens do primeiro-sargento Young.
Um primeiro-sargento do Exército pode ser comparado com um supervisor de primeira linha em uma organização civil. Suas atribuições eram de atuar como ligação entre o oficial comandante e os sargentos de cada pelotão da Companhia. Na sala onde eu trabalhava, ele era o supervisor imediato. A sua mesa de trabalho estava posicionada de modo que ele pudesse observar claramente cada uma das outras mesas. A estrutura operacional da sala de trabalho era como se segue: o escriturario-chefe estava sentado na mesa contígua à do primeiro-sargento, para facilitar a comunicação (infelizmente comunicação unilateral) O escriturario-chefe era comparado a um encarregado, uma vez que ele recebia as ordens do primeirosargento e