Terceira Instru o Companheiro
As instruções do Comp.’. M.’. devem ser utilizadas para a busca da verdade. Deve-se lembrar de que o número 7 é o número da harmonia e é formado por 3+4, pelo ternário acrescido do quaternário, e eis a mais perfeita representação da maçonaria, instituição essa formada por homens que investigam a verdade, é o símbolo do delta sagrado, dentro do qual está o olho que tudo vê, que está no lugar do tetragrama. Deve-se lembrar também que a realização plena da grande obra está reservada ao iniciado perfeito, o M.’. M.’., e que para ser M.’. deve ter adquirido as virtudes e conhecimentos que o tornem digno de tal. Assim os ensinamentos aqui contidos nas instruções devem penetrar profundamente no espírito do iniciado para que este compreenda em plenitude a grande obra a ser executada quando se tornar um M.’. M.’. Sempre que se inicia um trabalho desta importância, vem sempre à mente a vontade de se dizer que “muita coisa poderia ser dito sobre o tema”. E assim o é. Todo trabalho de análise é tanto um trabalho de seleção quanto de exclusão a que raramente nos perdoamos. Fica sempre a vontade de mais dizer, abusando do tempo e da paciência dos irmãos, ainda mais, quando o tema não é apenas constructo do intelecto, mas principalmente apelo ao espírito e paixão. Todavia a restrição de tempo e o devido respeito à atenção de todos, felizmente obrigam a escolha deste O QUE falar, e esperar que seja, neste momento, adequado em nossa breve reflexão sobre os estudos e experiências vivenciadas no grau de Companheiro maçom. O ritual, o simbolismo, as alegorias e as instruções deste grau de Companheiro, como de todos os graus, oferecem uma miríade infindável de possibilidades e de interpretações que fascinam e embelezam o ascender do pedreiro livre e fazem parte de sua jornada eterna. Recordam o que se aprendeu e o levam mais adiante, pois “nunca o Comp.’. M.’. deve esquecer o estudo de